Se em Moçambique a Yone Saranga, desenvolveu uma bracelete sensorial inovadora, o jovem nigeriano Khalifa Aminu apostou em óculos inovadores para ajudar deficientes visuais.
Ambos os projectos exemplificam um uso inovador da tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual, proporcionando-lhes maior independência e segurança no enfrentamento dos desafios cotidianos.
A solução do jovem estudante de 19 anos possibilita que pessoas com deficiência visual possam orientar-se sem a utilização de uma bengala, uma vez que estes são capazes de detectar movimentos e obstáculos, a partir do uso de ondas infravermelhas.
“Quando alguém, ou alguma coisa, se aproxima, os sensores detectam o movimento e activam o sistema de alarme para que os outros fiquem atentos. É assim que os cegos podem circular de forma mais segura”,
explica o jovem inventor citado pela revista Planeta.
O protótipo tem um alcance de apenas dois metros. Sendo como próximo passo, o ajuste da distância à qual o sensor detecta um objecto para ter espaço suficiente para redirecionamento.
Saber que a inovação tem o potencial de melhorar a vida das pessoas com deficiência visual na Nigéria e além fronteiras, é o que mantém Khalifa Aminu inspirado para garantir melhorias na solução.
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A inovação conta com um suporte e avaliação da Comissão Nacional para as Pessoas com Deficiência naquele país, no que é vista como importante na transformação do panorama da tecnologia de assistência para pessoas com deficiência, assegurando a sua acessibilidade e colocação com um recurso vital para o país.
No caso da Yone Saranga, jovem de 17 anos e estudante de Engenharia Informática no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), o dispositivo está equipado com sensores ultrassónicos ou infravermelhos que detectam obstáculos próximos ao utilizador.
Quando detecta um obstáculo, a pulseira emite alertas vibratórios ou sonoros de intensidade variável, proporcionando feedback imediato ao utilizador. Os alertas são projectados para serem intuitivos e fáceis de entender, permitindo que os utilizadores ajustem a sua rota ou evitem obstáculos com mais confiança e independência durante as suas actividades diárias.
Fonte Revista Planeta