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Internet por satélite pode chegar aos smartphones

internet por satélite

A Starlink, marca que tem vindo a se tornar líder no fornecimento de Internet, com mais de 2 milhões de clientes em mais de 60 países, planeia expandir a sua solução de internet por satélite, tornando possível o fornecimento do serviço diretamente aos telemóveis.

A inovação está a ser desenvolvida conectada com o serviço por ser lançado designado Direct to Cell que ligará os actuais telemóveis com a tecnologia LTE que foi projetada para oferecer velocidades de transferência de dados significativamente mais rápidas em comparação com as gerações anteriores de tecnologia, como o 3G (terceira geração). 

Ainda não existe muita concorrência para o serviço, apesar de a Amazon ter instalado um par de satélites de Internet de baixa órbita para competir com a Starlink nos próximos anos, mas este é um exemplo de vantagem de pioneiro que lhe poderá oferecer uma vantagem competitiva.

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O serviço “Direct to Cell” tornará a starlink pioneira neste domínio, conferindo uma vantagem competitiva. A solução não necessitará de alterações de material, firmware ou programas especiais para permitir o acesso contínuo a texto, voz e dados independentemente do local onde se encontre, desde que tenha uma visão clara do céu.

O serviço será inicialmente limitado a serviços de texto em 2024, estando a funcionalidade de telefone e dados prevista para 2025. Como forma de alargar o seu potencial, também será compatível com dispositivos da Internet das coisas (IoT, na sigla inglesa).

Internet das Coisas em inglês trata-se de um conceito no qual objectos físicos cotidianos estão conectados à internet e podem colectar e compartilhar dados,  permitindo que eles se comuniquem entre si e com sistemas de computação.

Neste caso, sempre que o utilizador sair de casa, poderá utilizar o seu telemóvel LTE existente para aceder ao serviço de satélite, à semelhança do que pode fazer agora com os dispositivos 4G e 5G. No entanto, se estiver numa zona sem serviço LTE,  em que ainda há dificuldades no acesso à rede móvel,  terá acesso à Internet diretamente via satélite.

Outras notícias:


O serviço deverá ser relativamente lento para os padrões terrestres, com velocidades estimadas entre dois e quatro megabits por segundo, mas a sua vantagem estará na amplitude da cobertura, o que poderá ajudar o serviço a expandir o seu alcance e a aumentar a sua base de utilizadores dos actuais 2 milhões para dezenas de milhões.

No entanto, ainda há muita informação que não está disponível sobre o lançamento, os preços e o nível de conectividade.

Actualmente, na introdução da internet para mais pontos, a Starlink tem vindo a apostar no seu estabelecimento no continente africano.  O objetivo da Starlink é chegar a mais 19 países africanos até 2024,  sendo que mais de 6 países já dispõem da internet. 

Em Moçambique, a marca está presente desde 2023. Foi o terceiro país africano a utilizar esta tecnologia depois do início de operações na Nigéria e Ruanda, em Fevereiro e Março do ano supracitado.

O plano mais acessível para a sua utilização, o residencial, é de três mil meticais por mês, que está quase alinhado com o mesmo valor que os consumidores nigerianos e ruandeses estão a pagar, como também dos preços básicos de internet de outras provedoras de internet em Moçambique. 

O pacote inclui a instalação do equipamento, antena parabólica, modem e o router a um custo adicional de 40.492 meticais, acrescido às despesas de envio e manuseamento no valor de 1530 meticais.

A Starlink é uma iniciativa de constelação de satélites da SpaceX, empresa norte-americana criada pelo bilionário Elon Musk que está no mercado desde 2018. Os serviços de internet da Starlink são assegurados por uma constelação de mais de 3 mil satélites.

Para além do pacote de internet residencial, tem também pacote comercial, de viagem, marítima e também para aviação.

Fonte Techloy INTIC Tech in Africa

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