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A caminho do iPhone 16, Apple reduz funcionários

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Logo da Apple, dona da marca iPhone

A uma semana e alguns dias da chegada do novo modelo do iPhone (16), a Apple entrou na lista das empresas com layoffs em 2024, ao demitir cerca de 100 pessoas da sua divisão de serviços digitais.

A informação foi avançada em referência a um relatório citado pela Bloomberg News, e os funcionários afectados, entre eles vários engenheiros, foram informados da decisão na última terça-feira (27.08).

Layoffs é a designação para a solução temporária em que uma determinada empresa suspende contratos de trabalho com determinados funcionários, com o objectivo de preservar empregos a longo prazo.

As demissões incluem funcionários ligados aos aplicativos Apple News e Apple Books, e estão alinhadas à reorganização das prioridades que a empresa tem para ampliar o seu foco na inteligência artificial.

A Apple Books é um serviço que permite aos utilizadores comprar ou descarregar e-books e audiolivros, sendo considerado menos prioritário pela marca, segundo fontes que reportaram o facto à Bloomberg News.

A Apple é uma das empresas que mais investiu em Inteligência Artificial (IA) nos últimos tempos; no entanto, ainda tem muito a mostrar ao público neste sector, enfrentando uma pressão crescente de concorrentes como a Samsung e o Google, que anunciaram recentemente a funcionalidade de IA ao lado dos seus novos smartphones Galaxy e Pixel, respectivamente.

A situação acontece numa altura em que foi enviado o convite para o evento de apresentação do iPhone 16, cujo slogan é “It’s Glowtime” (É a vez de brilhar). Rumores apontam para o dia 9 como a data de lançamento deste e de outros dispositivos.  

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Para reforçar o seu posicionamento, acredita-se que uma das inovações integradas no novo modelo será a Apple Intelligence, solidificando a sua posição na corrida pelo domínio da IA.

A Apple Intelligence foi anunciada na WWDC 2024 como uma plataforma de inteligência artificial (IA) que utiliza uma combinação de processamento no dispositivo e no servidor para ajudar as pessoas a automatizar certas actividades no telemóvel.

Com o último modelo da marca (iPhone 15) sendo um dos mais vendidos globalmente, a Apple reconhece que não conseguiu superar as expectativas, com as vendas a diminuírem devido à falta de actualizações significativas em novos modelos e à concorrência de marcas de smartphones baseadas em Android, que oferecem especificações de ponta a preços mais baixos.

As vendas gerais na China caíram mais do que o esperado, pressionadas pelas marcas chinesas de smartphones, principalmente a Huawei.

Fonte New York Post

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