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Incubadora da UEM leva 18 startups ao mercado de trabalho

Incubadora da UEM

A Incubadora de Negócios da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) lançou no mercado de trabalho dezoito startups alinhadas com a segunda edição do programa de incubação de ideias de negócios.

Trata-se de startups com uma componente tecnológica que procuram resolver diversos problemas da sociedade moçambicana e revolucionar a economia com soluções inovadoras, sustentáveis e de elevado impacto social.

As startups foram incubadas em parceria com os programas Coding Girls e ICT4Dev, ambos apoiados pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), a qual tem, na sua estratégia, como uma das componentes visíveis, o empoderamento de mulheres no sector das tecnologias.

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A informação foi apresentada por Leila Mutuque, actual gestora da Incubadora de Negócios da Universidade, que, em realce, frisou ser este o testemunho da crescente introdução de mulheres na área tecnológica.

“Chamamos a isto ‘as mulheres de amanhã para o mundo digital’. Pegamos naquelas mulheres que não têm qualquer informação sobre tecnologias, fornecemos formação; desenvolvem projectos e, no final do processo, levam os seus negócios para a sociedade”,

explicou à Kabum Digital.

Transformar ideias em impacto

Dentre as soluções graduadas, destaca-se startup Power Point House, especializada em comunicação visual e apresentações profissionais, com actuação em design estratégico, marketing e tecnologia para transformar ideias em impacto.

A cerimónia de graduação contou com a presença do Reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, que sublinhou o impacto estratégico da incubadora na geração de emprego e na criação de soluções locais para os desafios nacionais:

“A inovação e o empreendedorismo são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Moçambique, e a UEM está comprometida em continuar a criar um ambiente propício para o desenvolvimento e transformação de ideias inovadoras em empresas emergentes”, afirmou, citado pelo sítio electrónico da UEM.

Não depender do patronato, mas criar o seu próprio negócio

Dentre os desafios nas incubações, destaca-se a necessidade de fazer com que os incubados consigam conciliar o desenvolvimento dos seus negócios com as suas formações académicas ou actividades profissionais.

“Procuramos igualmente incentivar os jovens a garantirem que criem os seus próprios negócios, porque sabemos que atravessamos um momento difícil em Moçambique, e é fundamental que nós, jovens, criemos as nossas próprias empresas para podermos contratar outros jovens e garantir mais empregos”, frisou.

Para que tal se efective, um dos próximos planos da incubadora é a expansão e duplicação da sua capacidade, o que permitirá a formação de um número ainda maior de startups, com forte liderança feminina.

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“Queremos, igualmente, estabelecer parcerias com várias outras universidades, pois sabemos que não é apenas a Universidade Eduardo Mondlane, nem apenas as que se situam em redor da cidade de Maputo, que possuem jovens com ideias e potencial para criar negócios”, acrescentou Leila.

A Incubadora de Negócios da UEM foi inaugurada a 22 de Setembro de 2023, como um espaço destinado à incubação de projectos de inovação e empreendedorismo, numa perspectiva de capacitação de jovens nas áreas mencionadas.

A incubadora tem capacidade para hospedar, simultaneamente, doze startups por turno, o que totaliza vinte e quatro startups em dois turnos, adoptando um modelo rotativo.

Entre os serviços que integram o seu portfólio, destacam-se o treinamento, a mentoria e aconselhamento, o networking, o estabelecimento de parcerias, o acesso a financiamento inicial dos projectos, bem como o monitoramento e acompanhamento pós-incubação.

Fonte UEM

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