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Banco Mundial amplia acesso à internet para mulheres africanas

Mulher com telemóvel nas mãos
Mulher com telemóvel nas mãos

O Banco Mundial anunciou uma iniciativa global para aumentar o acesso à internet a 300 milhões de mulheres até 2030, centrada na redução das desigualdades digitais e financeiras que afectam as mulheres, particularmente em regiões mal abrangidas, como África.  

O projecto faz parte da sua Estratégia de Género 2030 e tem como objectivo impulsionar a participação económica das mulheres e promover o crescimento global, melhorando a inclusão digital, proporcionando acesso ao capital e expandindo os programas de protecção social.  

De acordo com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, este tipo de iniciativa torna-se fundamental à medida que o aumento da participação económica das mulheres fortalece as economias, as famílias e as comunidades.  

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Além do acesso à internet, a instituição pretende proporcionar a 300 milhões de mulheres serviços essenciais, instrumentos financeiros, educação e oportunidades de emprego, com o alargamento simultâneo da protecção social a 250 milhões de mulheres, em especial às mais vulneráveis.

Nesta estratégia inclui-se também o apoio a 80 milhões de mulheres empresárias, melhorando o acesso ao capital e abordando os preconceitos de género nas práticas de empréstimo.

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Para a concretização, o Banco Mundial planeia colaborar com instituições financeiras, empresas de fintech (inovação financeira) e fundos de capital privado, de modo a reduzir os obstáculos ao acesso ao crédito por parte das empresas lideradas por mulheres.  

No caso do continente africano, o Banco Mundial já começou a implementar iniciativas alinhadas com a sua Estratégia de Género 2030 em 15 países.  

Adicionalmente, serão desenvolvidos registos sociais digitais para simplificar a assistência às mulheres, enquanto as transferências digitais de dinheiro serão expandidas, ligando-as à formação de competências, ao capital e ao acesso ao mercado.  

Os projectos fazem parte da missão do Banco Mundial de capacitar as mulheres, especialmente nos países de baixo rendimento e em desenvolvimento, fornecendo-lhes as ferramentas e as oportunidades necessárias para participarem na economia global.  

Na Zâmbia, por exemplo, quase quatro milhões de mulheres recebem transferências digitais de dinheiro, formação em competências e capital empresarial.  

Já na Etiópia, um projecto de apoio a empresas lideradas por mulheres prevê aumentar os lucros em 30% e o emprego em 50% nos próximos cinco anos.  

A Estratégia de Género 2030 do Banco Mundial tem o potencial de promover a igualdade de género e impulsionar o crescimento económico global, colmatando o fosso digital e prestando apoio financeiro.


Fonte Techpoint

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