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Uso da Inteligência Artificial em discussão no continente africano 

Inteligência Artificial
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Os ministros das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) recomendaram à União Africana (UA) a organização de uma Cimeira Continental sobre Inteligência Artificial (IA) para fomentar a colaboração, o intercâmbio de conhecimentos e o planeamento estratégico entre as partes interessadas no continente.

De acordo com o site angolano Angop, que cita o site da UA, os ministros aprovaram recentemente, por unanimidade, a Estratégia Continental de IA e o Pacto Digital Africano. Ambas as iniciativas visam acelerar a transformação digital de África, libertando o potencial das novas tecnologias digitais.

Estes esforços representam a contribuição de África para o Pacto Digital Global e para a Cimeira do Futuro das Nações Unidas, prevista para Setembro de 2024. As propostas serão submetidas ao Conselho Executivo da União Africana para consideração e adopção.

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Alinhadas na Estratégia de Transformação Digital da União Africana (2020-2030) e na Agenda 2063, estas iniciativas baseiam-se noutras políticas continentais, como a protecção de dados pessoais, cibersegurança, entre outras, alinhadas com as aspirações de longo prazo para o desenvolvimento de África.

A Estratégia Continental de IA proporciona orientações importantes aos países africanos no uso da IA em resposta às aspirações de desenvolvimento e bem-estar do seu povo, enfatizando a importância de uma utilização ética que minimize riscos e aproveite oportunidades.

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Durante o evento, Amani Abou-Zeid, Comissária da União Africana para as Infra-Estruturas e Energia, sublinhou que a IA representa uma oportunidade sem precedentes para transformações positivas e crescimento económico no continente. Adaptar a IA às realidades africanas é essencial, assegurando que os sistemas reflictam a diversidade, línguas, culturas, história e contextos geográficos do continente.

Os ministros concordaram na importância de investir em jovens africanos, inovadores, cientistas da computação, especialistas em dados e investigadores de IA, posicionando África para o sucesso global nesta área.

O comité ministerial também aprovou o Pacto Digital Africano, que traça um rumo unificado para o futuro digital de África, explorando o potencial transformador das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social em toda a África.

Nthati Moorsi, ministro da Informação, Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação do Reino do Lesoto e Presidente do Comité Técnico, sublinhou a necessidade de garantir que as abordagens globais em relação à governação digital considerem as especificidades e desafios únicos de África.

Fonte Angop

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