De acordo com Global Startup Ecosystem Index Report, Cabo Verde lidera a digitalização entre os países de expressão portuguesa e tem um dos melhores ecossistemas de startups no continente africano.
O estudo é apresentado pela StartupBlink e revela que, pelo terceiro ano consecutivo, o país continua a destacar-se no ranking de um dos melhores ecossistemas de startups no continente africano, concretamente nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa).
O relatório avalia o ambiente empreendedor em 100 países e 1000 cidades ao redor do mundo. Cabo Verde subiu duas posições globalmente, alcançando o 78º lugar, logo atrás do Gana.
Dentro dos países de expressão portuguesa, ocupa a primeira posição, enquanto na região da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), destaca-se em terceiro lugar. No continente, em geral, está em oitavo lugar.
A nível regional, internamente, a capital, Praia, a cidade subiu 18 posições globalmente, alcançando o quinto lugar na África Ocidental, o 18º lugar em todo o continente africano e a 590ª posição global como um óptimo ecossistema de empreendedorismo tecnológico.
O destaque resulta de iniciativas políticas e ambições focadas na transformação digital aliadas à dedicação, criatividade e entusiasmo dos talentosos empreendedores cabo-verdianos.
Também está dentro do impulsionamento, a construção de Parques Tecnológicos na cidade da Praia e em Mindelo, que desempenharão um papel fundamental na contínua consolidação como um dos melhores locais para empreendedorismo digital.
O objectivo é que cabo-verdianos e africanos celebrem o seu talento, apresentando o país como ponto de partida para o crescente cenário tecnológico em África.
Com uma abordagem focada na inovação e no desenvolvimento de soluções digitais, Cabo Verde tem também se notabilizado com participação em grandes eventos sobre tecnologia ao nível mundial, como é o caso do Web Summit.
Ao longo dos últimos anos, vários países no continente têm adoptado estratégias e iniciativas para impulsionar a transformação digital em diversas áreas, incluindo infraestrutura de telecomunicações, acesso à Internet, inovação tecnológica e inclusão digital.
A transformação digital também está impactando sectores-chave da economia africana, como agricultura, saúde, educação e governança. Através de soluções digitais inovadoras, os agricultores podem ter acesso a informações sobre previsão do tempo, práticas agrícolas e mercados, melhorando a produtividade e a eficiência.
Fonte Bantumen