O país europeu França está a lançar uma proibição no uso de telemóveis nas escolas para crianças até aos 15 anos, numa perspectiva de “pausa digital” que será aplicada/testada em cerca de 200 escolas secundárias em França, exigindo que os alunos cedam os seus aparelhos durante a recepção da manhã.
A iniciativa segue uma proibição de 2018 que impedia os estudantes franceses de utilizarem os seus telemóveis nas instalações da escola, ainda que pudesse mantê-los durante todo o dia.
Com a pausa digital, o país quer reparar os números que obteve em março onde declarava-se existir um reconhecimento muito claro sobre os efeitos negativos diretos e indirectos dos dispositivos digitais como problemas de saúde mental, falta de concentração e bullying.
Através do relatório, defende-se que as crianças com menos de 11 anos não devem possuir um telemóvel e que as crianças entre os 11 e os 13 anos não devem ter acesso à Internet móvel. A utilização das redes sociais foi recomendada apenas a partir dos 15 anos.
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A proibição do uso de telemóvel não é novidade na França. No início do ano, a cidade de Seine-Port adotou medidas de proibição do uso do telemóvel nas ruas, lojas e parques locais, em resultado do voto público a favor da proibição de utilizar o telemóvel em público.
A proibição é apresentada através de um símbolo com a imagem de um smartphone com uma linha vermelha a atravessá-lo, como se tem feito quando se trata de proibição de uma actividade num dado local.
Com uma população de menos de 2.000 pessoas. No total, 277 pessoas foram votar, cerca de 20% do número de eleitores, com 54% a favor da carta.
A lei proíbe adultos e crianças de usarem os seus dispositivos enquanto caminham na rua, enquanto estiverem sentadas com outras pessoas num banco de jardim, em lojas, cafés ou a comer em restaurantes e enquanto os pais esperam pelos seus filhos em frente aos portões da escola.
A comunidade também aprovou um regulamento sobre a utilização de ecrãs pelas crianças, onde não é permitido aos mesmos ecrãs de manhã, nada de ecrãs nos quartos, nada de ecrãs antes de dormir ou durante as refeições.
Fonte Euro Weekly News