Para ampliar a conectividade e garantir o acesso em zonas remotas, a Guiné-Bissau deu “luz verde” à Starlink para iniciar as suas operações naquele país.
A licença foi concedida através da Autoridade Reguladora Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC) da Guiné-Bissau, e marca um passo importante na ampliação da operação do serviço de internet via satélite de Elon Musk no continente africano.
A entrada da Starlink deverá solucionar os desafios de internet na Guiné-Bissau, onde a conectividade tem dependido principalmente de apenas duas operadoras: a Orange e a Telecel, que recentemente adquiriu a sul-africana MTN.
Ambas as operadoras fornecem internet por meio de ligações de fibra óptica através do Senegal e da Guiné-Conacri. No entanto, frequentes interrupções no serviço afectam essas redes, deixando grandes partes do país com acesso à internet instável.
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Com a sua conectividade via satélite, espera-se que estes desafios sejam superados e que seja fornecida uma cobertura ampla e estável, especialmente em regiões de difícil acesso e com infraestruturas limitadas.
Inicialmente, a empresa recebeu, em dezembro passado, uma licença provisória e apenas aguardava pela conclusão de procedimentos burocráticos para “operar em pleno” na Guiné-Bissau.
Com esta oficialização, a Guiné-Bissau torna-se o 20.º mercado africano da Starlink, após os seus lançamentos na Somália e no Níger no início deste ano, sinalizando os esforços intensificados da empresa para conectar regiões carenciadas com internet via satélite.
A Starlink é uma empresa de satélites de Internet operada pela Starlink Services, que actua como fornecedor internacional de telecomunicações que é filial da empresa aeroespacial americana SpaceX, fornecendo cobertura a mais de 100 países e territórios.
Fonte Observador