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Ramiro Saide representa o país na conferência sobre astronomia em Oxford

Ramiro Saide
Ramiro Saide, jovem moçambicano

O jovem moçambicano Ramiro Saide participou recentemente da conferência Breakthrough Discuss 2024, realizada na Universidade de Oxford, com o objectivo de discutir a convergência da Inteligência Artificial (IA), astrobiologia e missões espaciais na busca por vida extraterrestre.

O evento teve como tema “A Cosmic Tapestry for Exploration: Weaving Novel Strands in Artificial Intelligence, Astrobiology, and Space Missions” e contou com a presença de especialistas da NASA, do Instituto SETI, da Agência Espacial Europeia, do MIT, entre outros.

Durante o evento, Ramiro teve a oportunidade de interagir com pesquisadores e visionários da área, explorando como esses campos estão a mudar a nossa compreensão do cosmos.

A conferência abordou tópicos como a aplicação da Inteligência Artificial em dados astronómicos, as últimas descobertas em astrobiologia e o desenvolvimento de novos sistemas de propulsão espacial.

Ainda no evento, Ramiro teve a oportunidade de interagir com o renomado Brian P. Schmidt, vencedor do Prémio Nobel de Física em 2011 pela descoberta da expansão acelerada do universo através da observação de supernovas distantes.

A participação de Ramiro no evento foi anunciada pela Associação Moçambicana de Astronomia, que considera esta como uma forma de expandir a sua rede de contatos e fortalecer colaborações que beneficiarão o país no seu posicionamento na área da astronomia.

“Momentos como este destacam o nosso compromisso com o avanço do conhecimento científico e a promoção da colaboração internacional”,

escreveu a associação nas suas redes sociais.

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Na sua carreira, Ramiro busca compreender a possível comunicação entre humanos e extraterrestres ou seres de outros planetas. 

Na busca por respostas, criou modelos que mostram em detalhe a possibilidade de ondas de rádio transmitidas por torres de rede móvel serem captadas por seres de outros planetas. 

A pesquisa foi publicada no ano passado e contou com a colaboração da equipa de investigadores das Maurícias e da Universidade de Manchester. Utilizou dados obtidos para a simulação de fugas de rádio de torres de telemóveis e prever o que uma civilização além da Terra poderia detectar de várias estrelas próximas. 

Com o estudo, Ramiro conseguiu perceber que a tecnologia pode ser a ponte para que outras possíveis civilizações possam descobrir a existência do planeta Terra.

Fonte AMAS

Kabum Digital Revista
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