Os dias para o uso do TikTok nos Estados Unidos da América começam a escassear sob o ponto de vista da iminente proibição da rede social, caso esta não seja vendida a uma empresa norte-americana.
Segundo o projecto de lei aprovado no ano passado (Abril), a rede social tem como prazo final o dia 19 de Janeiro para evitar esta possível proibição, que determina a proibição de novos downloads do TikTok na Apple Store e Play Store.
Neste sentido, os utilizadores que já tivessem o TikTok teoricamente ainda poderiam usar a aplicação, excepto que a lei também proíbe, a partir de domingo, empresas dos EUA de fornecer serviços que permitam a distribuição, manutenção ou actualização da aplicação.
Pode ser antes do prazo
Segundo informou o jornal financeiro oficial China Securities Journal, o TikTok prepara-se para encerrar a sua aplicação para os utilizadores americanos este domingo, antecipando uma proibição federal, isto se o Supremo Tribunal não intervir à última hora.
Ao contrário da lei proposta, que restringe apenas os novos downloads, o plano do TikTok bloqueia todo o acesso, direccionando os utilizadores para uma notificação de proibição e oferecendo-lhes a opção de descarregar os seus dados pessoais.
TikTok pode ser a próxima rede social de Elon Musk?
Neste caminho, ainda incerto quanto ao que poderá acontecer, circula a informação de que a China, país de origem da aplicação, está a discutir a venda do TikTok US a Elon Musk.
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Entretanto, a direcção do TikTok afirma que a notícia de uma possível venda a Musk não passa de uma “pura ficção”.
A empresa respondia, assim, a uma reportagem da Bloomberg, segundo a qual autoridades chinesas estão a avaliar uma opção que poderia levar à venda dos seus negócios nos Estados Unidos ao homem mais rico do mundo, caso o Supremo Tribunal dos EUA mantivesse a proibição da aplicação.
Trump pode mudar o cenário?
De acordo com o Washington Post, o presidente eleito Donald Trump, cujo mandato começa um dia após o início da proibição, está a considerar emitir uma ordem que pode suspender a execução da paralisação por 60 a 90 dias.
Com mais de 170 milhões de utilizadores americanos, o TikTok já estimou que, mesmo que a proibição durasse apenas um mês, o resultado seria que um terço da sua base de utilizadores deixaria a aplicação.
Fonte Reuters