Não é esta a primeira vez que Moçambique anuncia os planos de lançar o seu primeiro satélite.
Em 2021, o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, revelou que o país que se tornar “o primeiro” dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) a lançar satélites a partir dos Açores.
Uma estratégia conectada com a complementação das soluções tecnológicas de implementação de infraestruturas digitais para a digitalização da economia, rumo à transição digital.
Agora, os planos estão conectados com a sua inclusão, nos países africanos que poderão beneficiar de um satélite de monitoria ambiental, nos próximos anos, desenvolvido pelo Governo chinês.
É um projecto de inovação digital, cuja materialização depende da construção do Centro de Cooperação de Aplicativos de Sensoriamento Remoto por Satélite China África.
Leia também:
O director da Administração Espacial Nacional da China (CNSA), Zhang Kejian, afirma que este projeto faz parte da cooperação entre a China e África.
Com a implementação, os países terão autonomia e benefício direto no próprio desenvolvimento ambiental de forma sustentável.
“No âmbito da parceria China áfrica Moçambique terá satélite de monitoria ambiental nas áreas de saúde, redução da pobreza, agricultura comercial, dinamização do investimento e inovação digital”, disse Zhang Kejian.
Com o lançamento deste satélite, tornar-se-á possível a conservação de recursos e a proteção ambiental para o desenvolvimento.
Em março, a China lançou um novo satélite de sensoriamento por meio de um foguete transportador Longa Marcha 2C do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no noroeste da China, e o satélite entrou em sua órbita com sucesso.
Fonte MZNEWS