Moçambique é o segundo país com os preços de dados móveis mais acessívesi entre os membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). A posição foi confirmada por um estudo recente da Statista, plataforma alemã especializada na colecta e visualização de dados.
Conforme o relatório, os custos médios para a compra de 1GB (Gigabyte) de dados móveis (megas em Moçambique) nos países da SADC variam consideravelmente. Malawi oferece o preço mais acessível a 24 Meticais (Mts) por GB, seguido por Moçambique (29 Mts), Madagascar (50 Mts), Tanzânia (53 Mts), Maurícia (43 Mts), Angola (65 Mts), Eswatini (81 Mts), Namíbia (77 Mts), África do Sul (116 Mts), Lesoto (126 Mts), Botswana (128 Mts), Comores (140 Mts) e Seychelles (348 Mts).
A competitividade nas tarifas de dados é resultado de ajustes recentes nos preços pelas operadoras de telecomunicações em Moçambique (Mcel, Vodacom e Movitel).
Há cerca de três meses, os preços dos serviços de internet em Moçambique aumentaram, porém, devido à insatisfação da maioria dos utilizadores, as tarifas foram revistas e reduzidas, e este ajuste tornou Moçambique um dos países com o custo mais baixo da internet.
Contudo, apesar das tarifas acessíveis, Moçambique enfrenta desafios significativos na qualidade da conexão. Segundo o portal Africa Business, com base nos dados do Índice Global Speedtest, o país está entre os 10 com a internet mais lenta em todo o continente africano.
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Esta contraste destaca a diferença entre a acessibilidade e a qualidade do serviço de internet oferecido.
As medidas de redução de preços posicionaram Moçambique como um líder regional em termos de acessibilidade a dados móveis, mas a melhoria na velocidade de internet continua sendo um desafio crítico que precisa ser abordado para maximizar os benefícios do acesso económico à internet.
As medidas de redução de preços posicionaram Moçambique como um dos líderes regionais em termos de acessibilidade a dados móveis. No entanto, a melhoria na velocidade da internet e a expansão do acesso à internet continuam sendo desafios críticos que precisam ser abordados para maximizar os benefícios do acesso económico à internet.
Além disso, de acordo com o último relatório da plataforma online Data Reportal, em Moçambique, apenas 7 milhões dos residentes do país têm acesso à internet. Segundo os dados, até Janeiro de 2024, havia 7,96 milhões de utilizadores de Internet no país, com uma taxa de penetração da Internet que se situava em 23,2 por cento da população total no início de 2024.
Fonte Diário Económico