Pouco se fala destes profissionais, embora sejam cruciais para o sucesso de qualquer Plano Estratégico desenhado pelos bancos, na medida em que, para além de analisar dados, buscam compreender o negócio, avaliando o rumo e traçando perspectivas com base no comportamento do cliente.
São chamados Data Analyst e Business Analyst que, em cada dia útil, despendem pelo menos oito horas a devorar números e estatísticas com vista a garantir que os bancos consigam ter informação suficiente sobre o exercício transaccional do mercado e dos seus clientes, garantindo assim a adopção de estratégias que concorram para o alcance das várias metas preconizadas.
Nácir Saide é apaixonado pela área, tendo dedicado cerca de uma década da sua vida profissional a produzir, analisar e interpretar dados, sobretudo ao serviço da Banca nacional. É licenciado em Engenharia Informática pela Universidade Eduardo Mondlane, com grandes habilidades para o desenvolvimento de sistemas, tendo até experimentado a docência na área.
É colaborador do Moza há quatro anos, onde a partir da experiência conseguiu compreender a dinâmica e a complementaridade destas duas áreas fulcrais. “No meu entender, as funções de Data Analyst e Business Analyst complementam-se. O primeiro faz a colecta de dados e monta dashboards (painéis de controle) e o segundo analisa ou interpreta os dashboards e emite insights para a tomada de decisões.”
Segundo Nácir, só com a plena compreensão do papel destes profissionais é que os bancos conseguem acompanhar as dinâmicas do sector, incluindo no que toca à inovação e transformação.
“Os bancos têm estado em constante transformação nos últimos anos, como por exemplo no tocante à migração para a nova plataforma de processamento de transacções financeiras (da BizFirst para a Euronet), implementação de novas tecnologias para a melhoria da experiência dos clientes, introdução dos cartões contactless, interoperabilidade com as carteiras móveis, e etc. Se uma entidade financeira não acompanha estas dinâmicas vê o seu negócio a tornar-se retrógrado.”,
secundou Nácir Saíde, em entrevista à KabumDigital.
Ainda de acordo com Saíde, as instituições que acompanham a transformação digital conseguem tirar vantagens competitivas se fizerem interpretações assertivas dos dados, daí a pertinência de se buscar profissionais orientados para a excelência.
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“Os analistas de dados devem ter a capacidade de buscar informações para melhorar a experiência dos clientes. Uma das estratégias para atingir esse objectivo assenta na análise do histórico comportamental e transaccional destes mesmos clientes. Para a minha área de actuação, é importante que o profissional tenha domínio de algumas ferramentas de manipulação e visualização de dados, como por exemplo o Microsoft Excel, Power BI, Tableau, Python, R, MySQL, etc. Para além das competências técnicas anteriormente mencionadas, é fundamental que o analista de dados tenha habilidades como o pensamento crítico e analítico e que seja capaz de produzir informação clara para o consumidor final”, asseverou Nácir Saíde.
O Moza orgulha-se de contar com profissionais de excelência na área de análise de dados e negócios. O Banco reconhece que o seu sucesso e inovação contínua são fruto do trabalho dedicado e do expertise destes colaboradores essenciais. Osanalistas são peças fundamentais na engrenagem que impulsiona o Moza Banco para a vanguarda do sector financeiro moçambicano.