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Quénia abre sua primeira fábrica de produção de Smartphones

Quénia abre fábrica para produção de smartphones
Quénia irá produzir telemóveis de baixo custo com capacidade 4G Neon 5 ‘Smarta’ e ‘Ultra’ para os quenianos.

Quénia inaugurou a sua primeira fábrica de montagem de smartphones em Athi River, Machakos, para a produção de telemóveis de baixo custo com capacidade 4G Neon 5 ‘Smarta’ e ‘Ultra’ para os quenianos.

Os telefones serão fabricados pela East Africa Device Assembly Kenya Limited (EADAK). Trata-se de fábrica de montagem que contempla  os operadores de redes móveis locais  (Safaricom e Jamii Telecommunications, e um distribuidor chinês de dispositivos móveis, a Shenzhen Tele One Technology.

O anúncio do trabalho em conjunto por parte das empresas foi feito, pela primeira vez, em junho de 2023, com vista ao estabelecimento da primeira fábrica queniana e para o posterior dos primeiros  smartphones montados localmente no Quénia.

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A apresentação desta fábrica chega para cumprir com a promessa do governo local de guiar um país para uma aceleração mais ampla na tecnologia. A fábrica tem capacidade para produzir até 3 milhões de dispositivos de telemóveis por ano.

Anteriormente, em maio deste ano (2023), o governo queniano anunciou que o primeiro conjunto de um milhão de smartphones montados localmente seria lançado em julho com um preço de retalho de 40 dólares (2530 Meticais).

Contudo, os preços de retalho dos dispositivos começarão ao preço de 3099 Meticais (49,81 dólares) e os smartphones estarão disponíveis nas lojas Faiba, em concessionários, nas lojas Safaricom e na plataforma online Masoko em qualquer ponto do país.

No entanto, estão a ser elaborados planos para outros produtos, incluindo tablets montados localmente, para os próximos meses. 

Espera-se que a linha de montagem crie entre 300 e 500 postos de trabalho directos e produza entre 1,2 e 1,4 milhões de smartphones por ano.

“Esta fábrica de montagem irá apoiar a agenda do governo para aumentar a inclusão digital no país. Conseguimos alcançar a acessibilidade económica através de uma abordagem colaborativa que inclui parcerias industriais e políticas governamentais favoráveis”,

Afirmou Joshua Chepkwony, Presidente da EADAK.

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Para o CEO da Safaricom, Peter Ndegwa, o lançamento traz a esperança da empresa de telecomunicações no poder da ligação para transformar vidas e promover o sucesso económico.

A notícia surge depois de Karanja Gichiri, Diretor de Empreendimentos da Safaricom, ter argumentado que a Safaricom não seria capaz de atingir o seu objectivo de preço de um “smartphone de 50 dólares” porque os impostos propostos elevariam o custo dos smartphones montados localmente.

Outros avanços

Ainda neste ano, Quénia entrou na lista dos países africanos que já contam com um satélite no espaço.  O lançamento do seu primeiro satélite operacional de observação da Terra, foi em Abril, a bordo de um foguete SpaceX dos Estados Unidos.

Prevê-se que o satélite funcione durante cinco anos, após os quais iniciará um processo de decomposição de 20 anos, entrando na atmosfera e extinguindo-se.

O satélite foi construído em colaboração com a empresa espacial Búlgara Endurosat a um custo de 372.000 dólares ao longo de dois anos, de acordo com a agência espacial. 

No continente africano, Egipto foi o primeiro país do continente a enviar um satélite para o espaço, há 25 anos (1998). 

De acordo com a Space in Africa, empresa nigeriana que acompanha os programas espaciais africanos, mais de 50 satélites africanos foram enviados para o espaço em 2022.

De acordo com o Business Insider, Quénia é o país africano que tem um excelente ambiente para o crescimento de startups.  Nairóbi, a capital do país, tem-se destacado em iniciativas de financiamento e é considerada um dos melhores locais em África para desenvolver empresas em fase de arranque, sendo designada como a Vale do Silício de África. 

Fonte Tech Point

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