De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo All About Cookies, apontou-se o TikTok e o X (antigo Twitter) como as empresas de média ou tecnologia menos confiáveis para o público local.
O estudo, publicado pelo Emarketer, destaca como o pior resultado o da rede social chinesa TikTok, que está envolvida em diversas discussões sobre ameaças à segurança nacional nos EUA. A rede é considerada confiável por apenas 29% dos inquiridos, enquanto 19% se mostraram neutros e 52% responderam que não confiam na empresa.
Já a plataforma de Elon Musk (Twitter) é considerada confiável por apenas 28% dos inquiridos. Vinte e oito por cento do público apresentou-se neutro, enquanto outros 44% alegam um sentimento de desconfiança em relação ao serviço.
A pesquisa foi realizada com mil participantes, com mais de 18 anos, entre os meses de Abril e Maio, num estudo intitulado “Big Tech Trust: Pesquisa mostra ampla gama de cepticismo em relação às empresas do Vale do Silício e aos seus CEOs.
As duas plataformas supracitadas apresentaram o pior desempenho entre as empresas de tecnologia envolvidas no estudo.
Ao lado destas duas plataformas, o estudo envolveu a Amazon, que ocupa o lugar mais alto na confiança dos consumidores, seguida pela Google, Netflix, Microsoft, Apple, Meta e Tesla.
Ainda através do estudo, foi possível concluir, segundo o público inquirido, que se “confia mais nas grandes empresas de tecnologia e nos meios de comunicação social do que no governo dos EUA”, afirma o estudo.
No caso do Twitter, o estudo ocorreu antes mesmo da sua crise no Brasil, onde perdeu terreno por não seguir os requisitos do Supremo Tribunal Federal (STF), que consistiram na suspensão de dezenas de contas, por supostamente espalharem desinformação.
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Em reacção à decisão, Elon Musk referiu, na própria rede social, que a liberdade de expressão é a base da democracia e que um juiz não está a destruí-la para fins políticos.
Contudo, a rede já foi restabelecida, após o cumprimento das exigências, depois da suspensão que durou quase 20 dias.
O TikTok nos Estados Unidos da América
No início do segundo trimestre deste ano, os Estados Unidos da América aprovaram um projecto de lei que pode levar a uma eventual proibição do TikTok nos Estados Unidos da América (EUA), caso a marca não venda a aplicação a uma empresa americana.
A plataforma de origem chinesa tem até um ano para vender o TikTok a um comprador considerado adequado pelas autoridades americanas, ou seja, a venda para uma empresa local garante que a ByteDance (criadora da rede social) deixe de ter acesso aos dados dos utilizadores americanos ou de controlar o algoritmo do TikTok, que decide quais os vídeos que os utilizadores podem ver.
No ano passado, o Top 3 das marcas mais rejeitadas nos EUA foi ocupado pelo Twitter, Meta e TikTok, de acordo com um levantamento feito pela Axios Harris Poll, que analisa a reputação de grandes empresas americanas. O ranking inquiriu 16 mil americanos que analisaram nove quesitos de 100 marcas.
Fonte Tecmundo