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Falha informática deixa estudantes sem bolsa de estudos para Portugal 

Estudante a mexer no computador
Estudante a mexer no computador

Cerca de 87 estudantes moçambicanos viram o sonho de estudar em Portugal adiado devido a um erro do sistema informático durante o processo de submissão das suas candidaturas.

A informação foi avançada pelas autoridades moçambicanas, que admitiram que, no acto do envio dos processos à Direcção-Geral de Ensino Superior (DGES) de Portugal, 87 processos de candidaturas foram rejeitados por falha do sistema informático.

Com o sucedido, os estudantes terão prioridade no próximo ano, ou seja, “as candidaturas passam automaticamente a ser consideradas ‘aceites’ para efeitos de apresentação de candidatura ao próximo concurso de acesso ao ensino superior em Portugal por via do regime especial e têm tratamento preferencial na subsequente tramitação dos processos de candidatura”, lê-se no comunicado.

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Não houve aviso sobre a falha

De acordo com Nélia Jamaldine, encarregada de educação de um dos estudantes, em declarações à Agência Lusa, os estudantes não foram avisados das falhas no sistema e apenas receberam um comunicado conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, a anunciar a exclusão, supostamente por ter passado o prazo de submissão de candidaturas.

Os encarregados de educação queixam-se do anúncio tardio do problema e lamentam o investimento feito para que os seus filhos estudassem em Portugal neste ano, referindo ainda que o valor das propinas é elevado nas instituições de ensino sugeridas pelo Governo, além de não leccionarem, em alguns casos, os cursos escolhidos pelos estudantes.

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Como forma de recorrer, os encarregados submeteram petições em nove instituições moçambicanas, entre as quais os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e da Educação e Desenvolvimento Humano, Embaixada de Portugal em Moçambique, Instituto de Bolsas de Estudo (IBE), Gabinete do Primeiro-Ministro, Procuradoria-Geral da República de Moçambique e Embaixada de Moçambique em Portugal, para uma solução antes do dia 12, data de divulgação da lista de admitidos às bolsas.

Segundo uma fonte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, citada pela Lusa, erros no sistema de envio de candidaturas são frequentes todos os anos devido à pressão causada pelo número de processos a submeter.

A fonte explica ainda que todos foram inscritos, mas a plataforma por si só é que rejeitou, e não foi o Instituto de Bolsas que excluiu, nem foi Portugal. É mesmo a pressão sobre a plataforma que cria este tipo de problema.


Fonte Notícias O Público

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